O Índice Nacional da Construção, segundo pesquisa do IBGE em junho mostrou que houve alta de 2,54% na região Sudeste. Segundo este levantamento a região mais barata para se construir é no Rio Grande do Norte e a mais cara em Roraima. Acredito que não pesquisaram por aqui e tampouco conhecem nossos “preços de obras”.
O SINDUSCON-SP diz que o metro quadrado de construção de alto padrão, tipo R1, está em R$ 1.175,45/m²; a construção comercial de padrão alto sai por R$ 1.145,23/m². A Fundação para o Desenvolvimento Escolar – FDE diz que o preço do metro quadrado de escola sem o BDI (benefício e despesas indiretas) é de R$ 827,68/m². Adotando o BDI em uso pela PMSS (35%) teremos R$ 1.117,36/m².
Mas, se os preços são estes pelo país afora e mais precisamente em nosso estado, o que faz nossas obras serem tão caras? Qual o índice embutido que as onera? Que parâmetros subsidiam os valores encontradas pela PMSS/SEOP? Qual o verdadeiro problema?
Recentemente foi lançada a pedra fundamental da Escola Enseada e o valor proposto pela nossa Prefeitura foi de R$ 4.817.076,96, com custo do metro quadrado equivalente a R$ 1.457,28/m², ou seja, superfaturamento de 30,42% sobre os preços previstos pelo FDE. Neste percentual não estão considerados os “aditivos” que sistematicamente vem sendo incorporados ao custo final e tampouco o fator “concorrência com disputa” que reduziriam o preço final. Custará para o Município R$ 4.696.585,06, ou R$ 1.420,94/m² e outra vez, tivemos um magnífico deságio, pela concorrência, de 2,5%, ou seja, praticamente nenhum.
Interessante esta obra ainda apresentar custos elevados, visto que foi a única, desde a posse do prefeito Juan, a apresentar o projeto básico (arquitetura, elétrica, estrutura, hidráulica) como determina a Lei de Licitações e não haveria porque de chutes ou previsões infundadas.
Avaliamos a planilha orçamentária (clique), memorial descritivo e os projetos básicos fornecidos quando da compra do Edital 016/07 - DCS e verificamos uma série de irregularidades em alguns itens que determinarão aditivos e outros simplesmente colocados na planilha, sem necessidade técnica aparente. Estacas disformes da especificação do projeto estrutural e nas quantidades (haverão aditivos), impermeabilização e proteção desta, em todo o pavimento superior coberto e portanto desnecessário (sobrefaturamento) e valores irreais como o do concreto pré-moldado data base setembro/2007 a R$ 2.424,68/m³ (superfaturamento) e outros mais enganos.
Esta concorrência foi do Tipo Menor Preço Global, empreitada por preços unitários, e contratados por empreitada por preço global. Com certeza a PMSS/SEOP/SECAD sabe o que isto quer dizer e o quanto onerará ao Município. Mas, se nem quando temos as ferramentas necessárias e obrigatórias (projetos) para elaboração de custos justos, o que podemos esperar desta administração?
O SINDUSCON-SP diz que o metro quadrado de construção de alto padrão, tipo R1, está em R$ 1.175,45/m²; a construção comercial de padrão alto sai por R$ 1.145,23/m². A Fundação para o Desenvolvimento Escolar – FDE diz que o preço do metro quadrado de escola sem o BDI (benefício e despesas indiretas) é de R$ 827,68/m². Adotando o BDI em uso pela PMSS (35%) teremos R$ 1.117,36/m².
Mas, se os preços são estes pelo país afora e mais precisamente em nosso estado, o que faz nossas obras serem tão caras? Qual o índice embutido que as onera? Que parâmetros subsidiam os valores encontradas pela PMSS/SEOP? Qual o verdadeiro problema?
Recentemente foi lançada a pedra fundamental da Escola Enseada e o valor proposto pela nossa Prefeitura foi de R$ 4.817.076,96, com custo do metro quadrado equivalente a R$ 1.457,28/m², ou seja, superfaturamento de 30,42% sobre os preços previstos pelo FDE. Neste percentual não estão considerados os “aditivos” que sistematicamente vem sendo incorporados ao custo final e tampouco o fator “concorrência com disputa” que reduziriam o preço final. Custará para o Município R$ 4.696.585,06, ou R$ 1.420,94/m² e outra vez, tivemos um magnífico deságio, pela concorrência, de 2,5%, ou seja, praticamente nenhum.
Interessante esta obra ainda apresentar custos elevados, visto que foi a única, desde a posse do prefeito Juan, a apresentar o projeto básico (arquitetura, elétrica, estrutura, hidráulica) como determina a Lei de Licitações e não haveria porque de chutes ou previsões infundadas.
Avaliamos a planilha orçamentária (clique), memorial descritivo e os projetos básicos fornecidos quando da compra do Edital 016/07 - DCS e verificamos uma série de irregularidades em alguns itens que determinarão aditivos e outros simplesmente colocados na planilha, sem necessidade técnica aparente. Estacas disformes da especificação do projeto estrutural e nas quantidades (haverão aditivos), impermeabilização e proteção desta, em todo o pavimento superior coberto e portanto desnecessário (sobrefaturamento) e valores irreais como o do concreto pré-moldado data base setembro/2007 a R$ 2.424,68/m³ (superfaturamento) e outros mais enganos.
Esta concorrência foi do Tipo Menor Preço Global, empreitada por preços unitários, e contratados por empreitada por preço global. Com certeza a PMSS/SEOP/SECAD sabe o que isto quer dizer e o quanto onerará ao Município. Mas, se nem quando temos as ferramentas necessárias e obrigatórias (projetos) para elaboração de custos justos, o que podemos esperar desta administração?
Nenhum comentário:
Postar um comentário